NOTÍCIAS

Quando um paciente tem o diagnostico de nódulo de tireoide, ele sempre vem muito preocupado, pois a primeira coisa que vem na cabeça é : vou precisar operar.

Bem, a reposta é: nem sempre o nódulo de tireoide vai precisar de cirurgia, mas ele precisa ser acompanhado. Nossa tireoide é formada de células, muitas milhares de células e a maior parte delas é responsável por produzir os hormônios T4 e T3.

Só que por alguns motivos a tireoide pode formar nódulos, que são na verdade aglomerações de células bem juntas, em formato arredondado.

Dentre as principais causas temos: deficiência de iodo, inflamação crônica de tireoidite de Hashimoto, alguma informação genética dentro da própria célula que a faça se dividir e formar um nódulo, e até menos comum, mas acontece e nos preocupa, quando células cancerígenas formam nódulos na tireoide.

Os nódulos podem ter somente células no seu interior, mas também podem ter líquido, e ser chamado de nódulo misto. Há também a possibilidade de se ter apenas a formação de cisto, que é quando não há células, mas apenas liquido envolvido por uma pequena membrana. Este líquido geralmente é o coloide. O coloide, para simplificar, é como se fosse o material que um dia, quando processado pelas células da tireoide, vai virar hormônio.

Diante de um nódulo de tireoide, nossa maior preocupação é saber se ele é maligno ou benigno. Para isso usamos os detalhes fornecidos pelo exame do ultrassom para começar a análise (como tamanho, formato e presença de cálcio) os exames de sangue, e também, se necessário, é solicitada a punção de tireoide. A punção é um procedimento em que uma agulha bem fina é colocada no interior do nódulo, o que permite que uma pequena amostra de células seja retirada e enviada para análise. Na presença de um nódulo de tireoide é essencial sempre consultar um especialista, pois ele é a melhor pessoa para definir a necessidade de punção e a rotina de acompanhamento!