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Curiosidade sobre Obesidade e seu tratamento

A obesidade, principal distúrbio de nutrição, por si mesma ou potencializando distúrbios Como o diabetes, a pressão alta e os problemas articulares, contribui notavelmente para reduzir a qualidade e a expectativa de vida. Assim, ela deveria ser combatida de uma forma enérgica, racional e honesta. Infelizmente, nem sempre isto acontece, segue abaixo algumas verdades e mentiras sobre as causas da obesidade e seu
tratamento.

1) Toda pessoa com excesso de peso é obesa.

Mentira. homens devem ter IMC (índice de massa corporal) até 25, sendo "gordinhos" quando estão entre 25 e 30, e obesos acima de 30. Mulheres IMC até 24. No entanto, nos atletas a maior parte do peso é devido à sua massa muscular. Pessoas com problemas nos rins poderão estar com o IMC (índice de massa corporal), acima do limite por estarem inchadas, excesso de água no corpo. E obesidade é por definição o excesso de peso por gordura. Para você calcular o seu IMC, divida o seu peso pelo quadrado de sua altura. Por exemplo: se você for mulher e pesar 60 kg, tendo 1,55 m de altura, o seu IMC será de 24,974.

2) Todo o tipo de obesidade leva ao mesmo risco para a saúde.

Mentira. Além do grau da obesidade (quanto mais gordo o indivíduo maior o seu risco), a disposição da gordura no corpo também é fator de risco. Assim, quando a pessoa tem acúmulo de gordura no tórax e principalmente na barriga (obesidade central ou em "maçã") a possibilidade de ocorrer diabetes, pressão alta, colesterol elevado, problemas cardíacos é muito maior do que se tivesse excesso de gordura nos membros e nádegas (obesidade periférica ou em "pêra"). A obesidade central também é chamada de andróide, porque ocorre mais no sexo masculino, e a periférica de ginecóide, por ser mais comum em mulheres.

3) Uma pessoa pode ser gorda e comer e exercitar-se de forma semelhante a uma magra da mesma idade, sexo e altura.

Verdade. Embora geralmente a obesidade decorra de acúmulo de gordura provocado por excesso de calorias alimentares e pouco gasto calórico por sedentarismo, não há dúvida de que existem eficiências metabólicas diferentes entre as pessoas. A Medicina está começando a desvendar o porquê destas diferenças através do estudo dos genes e da descoberta de substâncias fabricadas pelo organismo que
atuam na queima calórica.

4) As dietas que melhor funcionam são as que evitam certa mistura de alimentos ou as que utilizam apenas um tipo de alimento por dia.

Mentira. Todas as dietas funcionam quanto à perda de peso, desde que a pessoa esteja motivada. No entanto, estas dietas de moda não tem qualquer fundamento científico, A dieta ideal deve ser equilibrada, conter todos os nutrientes que o organismo necessita, e educar o paciente para a sua continuidade. Por isso, é importante que a pessoa se familiarize com o valor calórico dos alimentos.

5) Exercícios físicos são importantes em um programa de emagrecimento.

Verdade. Os exercícios físicos auxiliam o emagrecimento por 2 motivos: aumentam o gasto de energia e tendem a relaxar a pessoa, diminuindo a ansiedade e a compulsão alimentar. Se realizados adequadamente, tem efeito benéfico para o coração, pressão arterial, pulmões, etc. Embora existam atividades físicas mais completas do que outras (natação, por exemplo), o melhor exercício é mesmo aquele que a pessoa gosta de fazer, porque dará continuidade ao mesmo. Os exercícios físicos são muito eficientes como auxiliares da dieta de emagrecimento.

É bom lembrar que, ao exercitar-se regularmente, você aumentará a sua massa muscular à medida em que perde gordura. Portanto, não estranhe se seu IMC não se reduzir proporcionalmente à melhora de sua silhueta.

6) Os moderadores de apetite tem o seu lugar no tratamento da obesidade.

Verdade. Embora a dupla dieta/exercícios seja a mola mestra na perda de tecido gorduroso, por vezes é importante a utilização racional de moderadores de apetite. Eles podem ser classificados em 2 grupos:

a) Inibidores da fome: são drogas que apresentam efeitos atenuados da anfetamina: tiram realmente a fome, mas seu efeito tende a diminuir em cerca de 1 a 2 meses de tratamento. Por outro lado, podem levar a efeitos colaterais e dependência. Devem, portanto, ser utilizados com critério.

b) Promotores de saciedade: são medicamentos que aumentam o nível de uma substância presente no organismo, chamada serotonina. A serotonina tem a propriedade de avisar à pessoa que ela já comeu o suficiente, ou seja, que ela está saciada.

No entanto, não se sabe se por causa ou efeito, algumas pessoas produzem menos serotonina em resposta à alimentação, e são mais dificilmente saciáveis. Podem, eventualmente, causar alguns efeitos colaterais. A decisão do uso de drogas moderadoras do apetite (anorexígenos), bem como a escolha do remédio ideal para cada paciente, deve caber ao especialista.

7) As fórmulas para emagrecer são mais eficazes do que os medicamentos prontos.

Mentira. Na verdade, uma fórmula pode conter a mesma droga (com o nome químico) que é encontrada em produtos industrializados.

A sua vantagem é a maior flexibilidade de doses, que podem torná-la mais adequada para uma pessoa para a qual a dose no preparado pronto é excessiva. No entanto, deve-se tomar cuidado com misturas de medicamentos, muitas vezes inadequadas e perigosas.

Mais cuidado ainda com fórmulas nas quais não constam o nome químico das drogas, e sim "códigos".

8) Grande parte dos casos de obesidade são devidos à distúrbios das glândulas endócrinas.

Mentira. As causas hormonais respondem por menos de 5% das obesidades.

9) Diuréticos, laxativos, e injeções de "enzimas" têm papel importante no tratamento da obesidade.

Mentira. Diuréticos fazem perder água. Os diuréticos provocam também a perda de minerais como o potássio, o que pode levar a conseqüências desastrosas para o nosso organismo. Desta forma, o uso de diuréticos deve ser reservado para as pessoas com edemas (retenção de líquidos), pressão alta ou insuficiência cardíaca. Os laxantes por sua vez também levam à expoliação de minerais, além de provocarem irritação intestinal. Quanto a injeções de "enzimas", cuidado com elas: Além de ineficazes, podem provocar problemas alérgicos.




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