Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), cerca de 300 milhões de pessoas no mundo sofrem com problemas na tireoide. A situação é tão crônica que foi instituído o Dia Internacional da Tireoide, que ocorre hoje. "A tireoide é uma glândula que não tem uma ação específica. Ela é coparticipante de todo o sistema e tecidos do corpo e fabrica hormônios tireoidianos como T3 e T4 que atuam em todo o organismo", esclarece o endocrinologista Fernando Flexa. As disfunções são ocasionadas por doenças autoimunes, que fazem com que o próprio corpo acabe produzindo substâncias que atacam a tireoide.
O médico afirma que as doenças são extremamente comuns, mas que as mulheres possuem uma predisposição maior, principalmente a partir dos 30 anos. "De 15% a 20% das mulheres irão ter problemas na tireoide em alguma fase da vida".
Ainda segundo ele, as disfunções não possuem sintomas específicos. "O hipertireodismo se caracteriza pelo aumento da frequência cardíaca, ansiedade, inquietação, intolerância ao calor, insônia, perda de peso e de apetite, entre outros.
Para detectar a doença o ideal é que a pessoa faça pelo menos uma vez ao ano o exame de TSH (hormônio estimulante da tireoide), aconselha Flexa. A economista Danusa Lins começou a sentir alguns sintomas de hipotireoidismo em 2008. "Comecei a ganhar peso e perceber minhas unhas descamando muito". Ela ainda conta que após diagnosticar a doença tomou medicação por 90 dias e logo sentiu melhora?.