Após atingir o pico de massa óssea, os indivíduos iniciam uma perda que varia de 0,3% a 0,5% de sua massa óssea a cada ano. Mulheres na pós-menopausa apresentam uma diminuição acelerada da massa óssea após a última menstruação, a qual pode ser até 10 vezes maior do que a observada no período de pré-menopausa, sendo que nos primeiros 5 a 10 anos que seguem a última menstruação essa perda pode ser de 2% a 4% ao ano para osso trabecular e de 1% ao ano para osso cortica.
AVALIAÇÃO DO RISCO DE OSTEOPOROSE
Toda mulher na pós-menopausa necessita avaliação do risco de osteoporose quando do seu atendimento nos serviços de saúde. Para isso é necessário combinação de dados da história clínica, exame físico e também o uso de métodos diagnósticos complementares.
Clinicamente, os fatores de risco para osteoporose precisam ser identificados pela história clínica. Os fatores de risco para baixa massa óssea incluem o sexo feminino, a idade, deficiência estrogênica, raça branca ou asiática, baixo peso e baixo índice de massa corporal, história familiar de osteoporose, tabagismo e história prévia de fratura.
Uso de álcool e cafeína estão associados à diminuição da massa óssea. Em contraste, algumas medidas da função e atividade física têm sido associadas ao aumento da massa óssea, incluindo a prática de exercícios. A prática de exercícios na infância e adolescência tem sido inconsistentemente associada à densidade mineral óssea na terceira idade.
Fatores de risco considerados maiores incluem história familiar de osteoporose, uso de corticosteróides e estados de deficiência estrogênica, como a menopausa antes dos 45 anos.
Link: http://www.febrasgo.org.br/arquivos/diretrizes/078.pdf