Quando uma mulher diabética quer ficar grávida ela deve ter o cuidado de ir ao seu médico com bastante antecedência para programar a gravidez. Assim, as chances dela ou do bebê sofrer com alguma consequência da diabetes serão menores, cerca de 1 ou 2%.
O ideal é que a mulher diabética tenha um controle rigoroso sobre a sua glicemia cerca de 6 meses antes de começar a engravidar. Assim o médico pode também investigar se existe alguma complicação da diabetes como a retinopatia e alterações renais, que devem ser tratadas antes da gravidez.
Ao seguir a risca o tratamento da diabetes a mulher terá uma gravidez normal, sem complicações e as chances do bebê desenvolver a diabetes tipo 2 na vida adulta será muito menor.
No caso da mulher diabética descobrir que está grávida e não teve tempo para programar-se, esta deve procurar seu médico o mais rápido possível para que este peça os exames necessários para verificar se existem complicações ou não. Embora alguns bebês tenham algum tipo de mal formação devido a diabetes não controlada da mãe, este fator não afeta a todos e é preciso ter esperança.
Todos os bebês filhos de mulheres diabéticas, logo ao nascer irão para a UTI Neonatal por pelo menos de 6 a 12 horas, pois ele pode desenvolver um quadro de hipoglicemia e precisa ser vigiado pelos médicos.
Durante a gravidez a mulher diabética deve ser vista pelo médico a cada 15 dias, realizar a prova da insulina 4 vezes ao dia, fazer o exame da curva glicêmica a cada mês e o exame do fundo do olho a cada 3 meses, além das ultra sonografias normais da gravidez.
Na hora de decidir se o parto será normal ou cesariana, o ideal é ouvir a opinião do obstetra. Ele poderá indicar a cesariana para evitar o sofrimento do bebê, mas se a gravidez tiver corrido bem e a mulher quiser, poderá realizar um parto normal. Embora seja necessário vigiar a glicemia também durante o trabalho de parto, uma situação que pode gerar ansiedade na mulher e atrapalhar o desenrolar do trabalho de parto.
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