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Osteoporose

A osteoporose é uma doença que aparece freqüentemente em mulheres na pós-menopausa e em pessoas de idade mais avançada. Com o aumento da expectativa de vida da população mundial, a incidência de doenças da terceira idade também aumenta. O que caracteriza a osteoporose é a falta de calcificação e enfraquecimento dos ossos, provocando uma redução de massa óssea. Ela é desenvolvida a partir de fatores genéticos, nutricionais, estilos de vida, ocorrência de doenças que comprometem o esqueleto e ainda o uso crônico de certos medicamentos.

Sintomas

Estima-se que cerca de 15 milhões de brasileiros estarão propensos, este ano, a desenvolver a osteoporose, cujos sintomas mais comuns são as dores nas articulações e nos ossos, que só acontecem depois das fraturas. O risco de fratura é o grande perigo da osteoporose. As mais comuns são as de punho, vértebras, costelas e, principalmente, a do colo do fêmur (osso da coxa). Elas acabam limitando a vida do idoso e muitas vezes trazem muitas complicações à sua saúde. Metade das pessoas com fraturas no fêmur passa a ter dificuldades de locomoção. Cerca de 40% apresentam complicações circulatórias, infecções respiratórias e desencadeamento de diabetes.

Grupos de risco

Além de mulheres na menopausa e pessoas com idade mais avançada, outros grupos de risco devem fazer exame preventivo contra a osteoporose.

Os que já sofreram múltiplas fraturas, e mulheres que na juventude passaram períodos sem menstruar;

Os que fumam, bebem muito, não praticam exercícios e que consumiram pouco leite e derivados (cálcio) na fase de crescimento;

Os que utilizaram ou utilizam cortisona, hormônios da tireóide, anticonvulsivantes e imunossupressores depois de transplantes;

Pessoas com diabetes, insuficiência renal, cirrose ou hipertireoidismo, crianças com raquitismo ou outras doenças ósseas;

Pessoas em tratamento de osteoporose, reposição hormonal ou em fase de uso de medicamentos como o alendronato, calcitonina, ipriflavona, cálcio e vitamina D.

Alguns fatores genéticos também podem influenciar no aparecimento da osteoporose, como ter a doença no histórico familiar, apresentar ossos curtos, baixo peso e baixa estatura, e ser de raça branca ou asiática.

Principais fatores de risco para o desenvolvimento da osteoporose

Grandes debates têm sido provocados sobre a quantidade de cálcio que deve ser ingerida diariamente para se atingir uma expansão óssea em harmonia com a programação genética do osso. Esses valores variam conforme a faixa etária, estágio de crescimento, gravidez e menopausa. Uma boa maneira de ajudar na formação do pico de massa óssea é elevar os níveis da ingestão de cálcio na infância e adolescência, criando-se uma "reserva óssea".

Estudos recentes indicam que a suplementação desse íon reduz a perda óssea no quadril em pacientes na pós-menopausa imediata. Dar cálcio é seguro, relativamente barato e os trabalhos têm demonstrado uma diminuição da freqüência de fraturas utilizando-se doses diárias de 1.000 mg a 1.500 mg em mulheres na menopausa.

A redução da massa óssea também está relacionada com a cafeína, substância que promove uma maior excreção do cálcio. Estudo com enfermeiras de 35 a 64 anos demonstrou que o grupo de maior consumo (mais de quatro xícaras por dia) teve triplicado o risco de fratura de quadril comparado com o grupo de menor consumo (até duas xícaras por dia).

O consumo exagerado de proteínas também eleva a excreção de cálcio. Um estudo registrou que mulheres que ingeriram carne vermelha mais de cinco vezes por semana tiveram aumento de risco de fraturas de antebraço, comparado com o grupo que não consumia ou o fazia apenas uma vez por semana. O ideal em uma dieta rica em cálcio são : leite desnatado, queijo branco, peixes de água doce (sardinha, salmão e linguado), verduras escuras (brócolis, couve, espinafre).

Uma boa notícia para as mulheres que estão com formas mais arredondadas. Baixo peso também é considerado um fator de risco para a osteoporose. Isso acontece porque mulheres com excesso de peso conseguem absorver melhor o cálcio no intestino e são mais sensíveis, a nível ósseo, à ação do PTH (paratormônio - principal hormônio da glândula paratireóide). Além disso, por carregarem mais peso sobre o esqueleto e terem maior massa muscular, as obesas têm maior BMD (densidade mineral óssea). Isso significa que mulheres com menos peso têm baixa mineralização, provocando uma fragilidade do osso.

Prevenção e Tratamento

A prevenção da osteoporose deve começar ainda na adolescência. É importante que se faça uma "poupança" de massa óssea na juventude, o que provocará maior resistência contra as fraturas ósseas na fase adulta. Uma maneira fácil de se prevenir a osteoporose é aumentar o consumo de alimentos ricos em cálcio, ou seja, leite e seus derivados, brócolis, espinafre e peixes. Além disso, a prática de exercícios e o banho de sol "saudável" (até às 10h e após às 15h) são mais que recomendados. Os exercícios físicos devem ser feitos pelo menos três vezes por semana. Eles são importantes já que estimulam as células a produzir massa óssea. O melhor é caminhar, correr, dançar, nadar, fazer hidroginástica e jogar tênis. A exposição moderada à luz solar é necessária para ajudar o organismo a produzir vitamina D, o que irá facilitar a absorção do cálcio consumido. Estas medidas são capazes de reduzir em até 70% o risco da doença.

Para as mulheres que já apresentam sintomas da osteoporose, o principal tratamento é a reposição hormonal, pois com a redução do estrógeno na menopausa, acelera-se a perda de massa óssea. Outro aspecto fundamental são os medicamentos específicos para reposição de cálcio. Vale lembrar que, neste caso, os exercícios físicos e uma dieta rica em cálcio não podem ficar de fora do tratamento.

Fonte: Feminina.org.br




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