A hiperprolactinemia é alteração endocrinológica mais comum que ocorre no sistema nervoso central, sendo mais comum no sexo feminino. Além disso, é uma causa freqüente de infertilidade. Em mulheres com dificuldade para engravidar, a prevalência de hiperprolactinemia varia de 9 a 17%.
O aumento das concentrações de prolactina pode ocorrer em várias situações, sejam elas fisiológicas ou patológicas.
Em situações fisiológicas, ocorre elevação da prolactina durante a gravidez e amamentação. Também pode ser observada hiperprolactinemia durante o exercício, durante o sono, no estresse ou devido ao uso de alguns medicamentos, como estrógenos, antidepressivos ou medicamentos para doenças do estômago.
Entretanto, a hiperprolactinemia também pode surgir em decorrência de situações patológicas, tais como:
? Tumores da hipófise, os quais geralmente são benignos e tratados com medicamentos;
? Doenças do hipotálamo;
? Doenças endocrinológicas, como síndrome dos ovários policísticos, hipotireoidismo e deficiência de cortisol;
? Lesões da parede do tórax (traumatismos, queimaduras, cirurgias das mamas).
Os principais sinais e sintomas incluem a eliminação de secreção láctea pelas mamas (inclusive em homens) e redução da vontade sexual. Nas mulheres, também é frequente a presença de irregularidade menstrual.
A avaliação deve ser feita pelo endocrinologista para que seja realizado o diagnóstico diferencial entre as várias causas de hiperprolactinemia.
Fonte - http://www.cristianobarcellos.com.br