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Surtos de H1N1, um dos tipos da Influenza A, normalmente têm início com a chegada do inverno, mas infelizmente começou circular mais cedo este ano. 

O risco aumentado para as pessoas com obesidade grave não está relacionado à contaminação pelo H1N1, mas sim em maior risco de complicações decorrentes dela, como pneumonia viral e pneumonia bacteriana secundária. Por isso, é bom ficar atento aos sintomas: febre alta persistente, tosse, dor de garganta, cefaleia, fadiga e, eventualmente, diarreia. Ao notar os primeiros sintomas, procurar um médico para fazer uma avaliação. Detectando precocemente a infecçao pelo H1N1, complicações serão evitadas.

O SUS recomenda a vacinação para obesos grau 3, ou seja, IMC ≥ 40 kg/m2.

A obesidade interfere no sistema imune, reduzindo a capacidade de defesa. Em 2009, quando ocorreu uma epidemia de influenza A, por H1N1, um levantamento mostrou que nove de dez pacientes analisados que foram a óbito eram obesos.

Os obesos podem desenvolver quadros mais graves da doença, o que pode evoluir para óbito.

Os cuidados em prevenção envolvem: evitar contato com pessoas que estejam com gripe e/ou com problemas respiratórios; evitar viagens para locais onde tiver maior evidência de surtos; evitar locais fechados com aglomeração de pessoas; lavar sempre as mãos com água e sabão.