Terapia hormonal na menopausa, entenda melhor
Todas as mulheres podem se submeter à terapia hormonal quando a menopausa chegar. MITO!
Atualmente, quando pensamos em tratar a menopausa, é importante ter foco na paciente, a chamada avaliação individualizada. Na consulta devem ser pesados os riscos e os benefícios da reposição hormonal, e isto se inicia com a conversa entre o médico e a paciente sobre seus sintomas, sobre seus antecedentes pessoais e familiares, sobre seus hábitos de vida, e também é preciso ter os exames de mama e útero para o acompanhamento.
Um dos objetivos da terapia de reposição hormonal é aliviar os sintomas dos primeiros anos da menopausa, principalmente os fogachos e as modificações do sono. Os sintomas da região genital como secura e coceira vaginais, dor durante o ato sexual, mudanças no funcionamento da bexiga como incontinência urinária também são aliviados pelo uso da reposição hormonal.
A perda óssea que acontece principalmente nos primeiros 5 anos após o início da menopausa também pode ser prevenida com o uso da reposição hormonal, e estudos sugerem que também o tratamento possa prevenir o aparecimento de demência senil. Por outro lado, algumas contraindicações incluem histórico de câncer de mama e risco de doença tromboembólica.
Decidir se haverá necessidade de fazer a reposição hormonal e qual o tratamento mais adequado para cada paciente: este é o foco. O mais importante a ser colocado é que se deve começar a terapia de reposição hormonal dentro dos primeiros 3 anos após a parada da menstruação (o que é chamado de janela de oportunidade) com a menor dose de hormônios possível e também que a reposição seja feita no menor tempo possível.
Além disso os cuidados com a saúde, como evitar o ganho de peso, ingerir quantidade certa de cálcio e manter os níveis de vitamina D no limite normal também precisam ser observados. A menopausa é sem dúvida um momento de muitas mudanças no corpo da mulher, e também de muitas dúvidas. Poder contar com um tratamento correto e que atenda as necessidades de cada mulher deve ser uma preocupação a menos nesta fase.
Fonte: endocrinologia em dia
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