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O sal que a gente não vê e os perigos do exagero na alimentação

O sal que a gente não vê e os perigos do exagero na alimentação

A obesidade e o sobrepeso têm aumentando por toda a América Latina e Caribe, como aponta um relatório produzido apresentado neste ano pela Organização Pan-Americana da Saúde em conjunto com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.

No Brasil, dados do Ministério da Saúde revelam que mais de 17% dos adolescentes de 12 a 17 anos estão com sobrepeso. E esse problema se deve em grande parte à má alimentação desses jovens, uma vez que essa mesma pesquisa aponta que entre os 20 alimentos de maior consumo pelos adolescentes brasileiros, os refrigerantes estão entre os seis primeiros, passando à frente das hortaliças e frutas.

O Ministério da Saúde tem um estudo que apresenta o consumo médio do brasileiro em relação ao sódio, que gira em torno de 12 gramas por dia. Esse valor é considerado muito alto pela Organização Mundial da Saúde, que recomenda apenas 5 gramas diárias.

Esse consumo em excesso está ligado diretamente ao aumento de doenças como hipertensão, diabetes e obesidade que, juntas com as doenças cardiovasculares, respiratórias e câncer respondem por 72% das mortes no país.

Para tentar controlar essas doenças e impedir o avanço da obesidade no Brasil, o Ministério da Saúde tem trabalhado em ações e iniciativas que ajudem a melhorar a forma como os brasileiros se alimentam.

“As pessoas precisam consumir mais alimentos naturais, aqueles que chamamos ‘in natura’, ou seja, aqueles que vêm diretamente da natureza sem receber processos e tratamentos químicos. Isso significa comer mais arroz, feijão, frutas, verduras, legumes, leite e carnes. Também é importante evitar alimentos que vem embalados em sacos e caixas com muitos conservantes”, explica a coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Michele Lessa.

No site do Ministério da Saúde é possível baixar o Guia Alimentar Para a População Brasileira, um documento que contém dicas e explicações de como se alimentar melhor, de maneira simples e econômica. Com ele é possível aprender três dicas fáceis de seguir e que ajudam a melhorar a saúde:

1 - Use pouca quantidade de óleos, gorduras, açúcar e sal no preparo dos alimentos. 

De preferência, procure substituir por temperos naturais (como cheiro verde, alho, cebola, manjericão, orégano, coentro, alecrim, entre outros) e optando por receitas que não levem açúcar na sua preparação.

2 - Evite bebidas e alimentos açucarados 

É o caso dos refrigerantes, sucos e chás industrializados, bolos e biscoitos recheados, doces e outras guloseimas. Embora convenientes e de sabor pronunciado, esses e outros produtos ultraprocessados tendem a ser nutricionalmente desequilibrados e, em sua maioria, contêm quantidades elevadas de açúcar, gordura e sal.

3 - Fique atento às informações nutricionais dos rótulos

As informações das embalagens dos produtos processados e ultraprocessados podem favorecer a escolha de produtos alimentícios mais saudáveis. Os rótulos dos produtos são uma forma de comunicação entre esses produtos e os consumidores e contêm informações importantes sobre a sua composição. Fique atento para informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais, pois geralmente as propagandas buscam aumentar a venda dos produtos, mas não informar.

Fonte: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/53070-o-sal-que-a-gente-nao-ve-e-


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