Após atingir o pico de massa óssea, os indivíduos iniciam uma perda que varia de 0,3% a 0,5% de sua massa óssea a cada ano. Mulheres na pós-menopausa apresentam uma diminuição acelerada da massa óssea após a última menstruação, a qual pode ser até 10 vezes maior do que a observada no período de pré-menopausa, sendo que nos primeiros 5 a 10 anos que seguem a última menstruação essa perda pode ser de 2% a 4% ao ano para osso trabecular e de 1% ao ano para osso cortica. AVALIAÇÃO DO RISCO DE OSTEOPOROSE Toda mulher na pós-menopausa necessita avaliação do risco de osteoporose quando do seu atendimento nos serviços de saúde. Para isso é necessário combinação de dados da história clínica, exame físico e também o uso de métodos diagnósticos... Leia Mais
As mudanças mais importantes na atividade endócrina durante o envelhecimento, do ponto de vista clínico, envolvem o pâncreas e a tireóide. Aproximadamente 40% dos indivíduos com idade entre 65 e 74 anos e 50% dos indivíduos com mais de 80 anos, possuem algum problema com tolerância a glicose ou "diabete mellitus", e quase metade dos diabéticos idosos não são diagnosticados. Essas pessoas estão correndo o risco de desenvolver rapidamente complicações secundárias, principalmente vasculares. As mudanças nos receptores e nos pós-receptores de insulina são componentes críticos da Endocrinologia do Envelhecimento. Além da diminuição relativa da secreção de insulina pelas células, a alimentação errada dos nossos dias, o sedentarismo, o aumento da massa gorda abdominal,... Leia Mais
No diabetes tipo 1 ocorre a destruição das células que produzem insulina pelo sistema imunológico. O que há de mais avançado em termos de busca da ?cura? ainda necessita de avanços. Uma das pesquisas em fase inicial e bastante interessante é feita pela equipe de transplante de células-tronco da Universidade de São Paulo (USP), campus de Ribeirão Preto. Imagine se um portador de diabetes tipo 1 pudesse começar de novo. Ou seja, como se faz quando o computador dá pau e se reseta o sistema e se reinicia a máquina. Esse estudo foi apresentado em outubro último no Congresso da Sociedade Brasileira de Diabetes, promovido em Brasília. O estudo da equipe da USP Ribeirão, comandada pelo pesquisador Júlio Voltarelli, é para diabético tipo 1 e com diagnóstico recente,... Leia Mais
Doença caracterizada pela produção insuficiente dos hormônios da glândula supra-renal ou adrenal (glândula situada acima do rim) que apresenta um quadro clínico bastante característico descrito por um médico inglês chamado Thomas Addison, em 1849, motivo pelo qual leva o seu nome até os dias atuais. Pode ser provocada por várias causas, sendo as principais a doença auto-imune (adrenalite auto-imune), as doenças infecciosas granulomatosas como a tuberculose e a blastomicose e as doenças neoplásicas. Em pacientes imunodeprimidos, como os portadores de AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), pode ser devida a infecções por citomegalovírus e fungos. Na doença de causa auto-imune, o organismo desenvolve anticorpos contra a glândula adrenal, principalmente... Leia Mais
Aspartame, um dos adoçantes mais usados (e combatidos) O aspartame (com marcas como Equal, Nutrasweet e Canderel) é o ingrediente que adoça cerca de 6.000 produtos alimentícios e bebidas não-alcoólicas no mundo inteiro. Ele também está presente em suplementos vitamínicos, gomas de mascar, balas e confeitos. O produto é a soma de dois aminoácidos naturais: o ácido aspártico e a fenilalanina. Esses aminoácidos são amplamente encontrados na natureza, em carnes, aves, peixes, ovos e queijos. O aspartame é 180 vezes mais doce que o açúcar, não deixa sabor amargo e sua contribuição calórica é tão diminuta que nem precisa ser levada em conta. O sabor doce do aspartame é de longa duração e pode ser usado, com melhora no gosto, com outro adoçante chamado acesulfame-K.... Leia Mais
Hirsutismo é o crescimento excessivo de pêlos na mulher, em áreas do corpo que são mais típicas do sexo masculino. Na maioria dos casos é manifestação da produção excessiva de andrógenos (hormônios que estimulam os caracteres masculinos). Andrógenos são produzidos nos ovários e nos testículos (no homem), nas supra-renais, mas também podem se originar de certos tumores em outras localizações. Embora a secreção excessiva de andrógeno possa estar associada com hirsutismo, ácne, hipertrofia (crescimento excessivo) de clitóris, recesso de pêlos nas têmporas e voz grave, muitas mulheres com excesso de andrógeno têm somente hirsutismo, com ou sem ácne. Com freqüência o diagnóstico da causa do hirsutismo é difícil por depender de características... Leia Mais